sábado, 20 de novembro de 2010

Deus nas pequenas coisas.

Deus nas pequenas coisas.



Pequenas e grandes maneiras...

Um homem, passeando pelo bosque, sussurrou:

- Deus, fale comigo...

E um passarinho cantou...

Mas o homem não ouviu...



Então, o homem gritou:

- Deus, fale comigo...

Mas o homem não notou...

E trovões e raios apareceram no céu...



O homem olhou em volta e disse:

- Deus, deixe-me ver o Senhor...

Mas o homem não percebeu...

E estrelas brilhantes apareceram...



O homem gritou:

- Deus, mostre-me um milagre...

E o homem não reparou...

E uma criança nasceu...



Então o homem clamou em desespero:

- Toque-me, Deus. Deixe-me saber que o Senhor está aqui...

Mas o homem a espantou...

E uma borboleta pousou no seu ombro...



Isso é um grande ensinamento de que Deus está sempre a nossa volta, nas coisas que nem imaginamos...

Nas pequenas e simples, como nas grandes também...

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Senhor

Senhor,

Tu és o Bom Pastor.

Eu sou a Tua ovelha.

Em alguns dias, estou sujo;

Em outros estou doente.

Em alguns dias, me escondo;

Em outros, me revelo.

Sou uma ovelha ora mansa, ora agitada.

Sou uma ovelha ora perdida, ora reconhecida.

Eu sou Tua ovelha, Senhor.

Eu conheço a Tua voz.

É que às vezes a surdez toma conta de mim.

Eu sou Tua ovelha, Senhor.

Não permita que eu me perca,

que eu me desvie do Teu rebanho.

Mas se eu me perder, eu Te peço, Senhor,

Vem me encontrar.

Amém.

domingo, 7 de novembro de 2010

REFLETINDO SOBRE O PERDÃO

REFLETINDO SOBRE O PERDÃO



É fácil dizer Eu te amo!

É fácil dizer Eu te perdôo!

São palavras pronunciadas há todo instante e por todos, sem que saibam necessariamente o seu verdadeiro sentido.

AMAR E PERDOAR são dois sentimentos gêmeos que caminham juntos e poucos conhecem o seu significado.

Quem realmente ama PERDÔA!!!

E O QUE É O PERDÃO?

É uma sensação de prazer inenarrável sentida por poucos ao perdoar verdadeiramente alguém que nos machucou

um dia.

O perdão não significa voltarmos a ter os mesmos sentimentos por esse alguém, e muito menos aceitá-lo de volta.

Como também não significa procurarmos a felicidade que não tivemos com esse alguém, em outros rostos.

O Perdão é o resultado da " REFLEXÃO" introspectiva.

Perdoar é esquecer sem restrições.

Perdoe Setenta vezes Sete como "ELE" mandou, libertando assim, o seu coração.

sábado, 6 de novembro de 2010

NEM TUDO É FÁCIL

NEM TUDO É FÁCIL



É difícil fazer alguém feliz,

assim como é fácil fazer triste.



É difícil dizer eu te amo,

assim como é fácil não dizer nada.



É difícil valorizar um amor,

assim como é fácil perdê-lo para sempre.



É difícil agradecer pelo dia de hoje,

assim como é fácil viver mais um dia.



É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.

É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo.



É difícil fazer alguém sorrir,

assim como é fácil fazer chorar.



É difícil colocar-se no lugar de alguém,

assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.



Se você errou, peça desculpas...

É difícil pedir perdão?

Mas quem disse que é fácil ser perdoado?

Se alguém errou com você, perdoa-o...

É difícil perdoar?

Mas quem disse que é fácil se arrepender?

Se você sente algo, diga...

É difícil se abrir?

Mas quem disse que é fácil encontrar

alguém que queira escutar?

Se alguém reclama de você, ouça...



É difícil ouvir certas coisas?

Mas quem disse que é fácil ouvir você?

Se alguém te ama, ame-o...



É difícil entregar-se?

Mas quem disse que é fácil ser feliz?



Nem tudo é fácil na vida...

Mas, com certeza, nada é impossível...

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Frase

"Tudo o que você faz

Um dia volta pra você


E se você fizer o mal


Com o mal mais tarde você vai ter de viver"

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Vida e Morte

Vida e Morte

A vida é um dom de Deus, porém estamos de passagem neste mundo, e a qualquer momento podemos perder alguém querido, alguém que amamos. Quem não perdeu é bom estar preparado, pois se algo certo na vida, é a morte.

Ao olharmos para a morte devemos valorizar a vida, como uma forma e oportunidade de nos prepararmos para a eternidade com Deus.

O próprio Jesus garante que é da vontade do Pai que não se perca nenhum daqueles que lhe deu, e que todo aquele que n’Ele crê tenha a vida eterna, e o ressuscitará no último dia (Jo 6, 37-40).



Como cristão católico, como encarar a morte, como lidar com a dor da perda?

Para os que crêem a vida não é tirada, mas transformada. Assim como a semente que, ao cair na terra morre e dessa morte brota a nova vida, cremos que a morte é a passagem para a ressurreição, a nova vida em Cristo.

O fundamento para nossa fé em torno da vida nova que começa na morte, está na ressurreição de Jesus Cristo.

Este é o ponto principal de tudo, Jesus venceu a morte e ressuscitou, esta certeza da fé descarta completamente qualquer idéia de reencarnação.

Deus ressuscitou seu filho Jesus, como nos exorta São Pedro: Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo! Na sua grande misericórdia ele nos fez renascer pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma viva esperança, para uma herança incorruptível, incontaminável e imarcescível, reservada para vós nos céus; para vós que sois guardados pelo poder de Deus, por causa da vossa fé, para a salvação que está pronta para se manifestar nos últimos tempos”(1Pd1,3-5).



Mas existe o purgatório o céu e o inferno?

O novo catecismo da Igreja Católica, nos coloca em base a dois fundamentos: primeiro é a bíblia; o segundo é o magistério da igreja.

Magistério da igreja é a tradição comum das comunidades, por isso vamos olhar para a bíblia e para o magistério. Quando rezamos o creio, dizemos: Creio na ressurreição dos mortos...

A igreja ensina que na hora da morte no momento em que fechamos os olhos toda a pessoa passa pelo chamado juízo particular.

O que é Juízo particular?

Afirma o Catecismo da Igreja Católica: “Cada homem, em sua alma imortal, recebe sua retribuição eterna a partir de sua morte, em um Juízo Particular feito por Cristo, juiz dos vivos e dos mortos” (CIC 1051).

No Juízo particular a vida passa como um filme diante de nós, na hora da morte. Ninguém sabe se é por uma fração de segundos, mas a vida passa diante de nossos olhos. E, nesse juízo particular a pessoa vê toda a sua vida, mas a vê sob a luz da verdade. E á luz da verdade que é Cristo, vê quais os frutos teve o seu livre arbítrio.

Continua o Catecismo da Igreja Católica: “Cada homem recebe em sua alma imortal a retribuição eterna a partir do momento da morte, num Juízo Particular que coloca sua vida em relação à vida de Cristo, seja através de uma purificação, seja para entrar de imediato na felicidade do céu, seja para condenar-se de imediato para sempre” (CIC 1022).

Então, acreditamos que imediatamente após a morte a nossa alma já terá o seu destino eterno definido.

O céu, para aqueles que morreram em estado de beatitude, como por exemplo: Nossa Senhora e os santos. Cremos foram direto para Deus.

O purgatório para aqueles que estão destinados ao céu, mas antes tem de viver o estado de purificação.

E o inferno, para aqueles que não aceitam a salvação, concedida por Deus.



Existe um céu?

Filhos, ó céu é o anseio ultimo toda alma. O ser humano foi feito para ficar junto com Deus, então o que o céu é o estado de profunda comunhão com Deus, um estado de intimidade de amor com Deus. Jesus garante que na casa do Pai há muitas moradas e que iria nos preparar um lugar (Jo 14,2).



E o inferno?

O inferno existe sim, começa aqui e vai além.

Deus não condena ninguém ao inferno. O inferno é uma auto- exclusão da graça, é uma pessoa que no uso do seu livre arbítrio rompeu com Deus, em pecado grave e insistiu em permanecer no pecado grave.

Mas existem almas, pessoas que na hora da morte no juízo particular não romperam com Deus, ainda há muito que ser purificado e é bem nessa dimensão que existe o purgatório.



O que é o purgatório?

Purgatório não é lugar, mas um estado de purificação das almas após a morte. Nosso Catecismo ensina: “ "Aqueles que morrem na graça e na amizade de Deus, mas imperfeitamente purificados, estão certos da sua salvação eterna, todavia sofrem uma purificação após a morte, afim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do céu". (CIC 1030).

A Igreja chama Purgatório a esta purificação final dos eleitos que é absolutamente distinta do castigo dos condenados. (CICI 1031).

Biblicamente a crença na existência do purgatório encontra-se no Antigo Testamento, em 2Macabeus 12, 39-45.

O Novo Testamento faz algumas alusões sobre o purgatório (Mt 12, 31; Lc 12, 45-48.58-59)

A Igreja também viu uma figura do purgatório nos textos da Primeira Carta de São Pedro: “Pois também Cristo morreu uma vez pelos nossos pecados - o Justo pelos injustos - para nos conduzir a Deus. Padeceu a morte em sua carne, mas foi vivificado quanto ao espírito. É neste mesmo espírito que ele foi pregar aos espíritos que eram detidos no cárcere, àqueles que outrora, nos dias de Noé, tinham sido rebeldes, Pois para isto foi o Evangelho pregado também aos mortos; para que, embora sejam condenados em sua humanidade de carne, vivam segundo Deus quanto ao espírito”. (1Pd 3,18-19; 4,6)

São Gregório Magno Papa e doutor da Igreja falou a respeito da existência do purgatório: “No que concerne a certas faltas leves, deve-se crer que existe antes do juízo um fogo purificador, segundo o que afirma Aquele que é a Verdade, dizendo que se alguém tiver cometido uma blasfêmia contra o Espírito Santo, não lhe será perdoada nem no presente século nem no século futuro (Mt 12,31). Desta afirmação podemos deduzir que certas faltas podem ser perdoadas no século presente, ao passo que outras, no século futuro”. (dial. 4, 39)

São Josemaria Escrivá disse: “O Purgatório é uma misericórdia de Deus, para limpar os defeitos dos que desejam identificar-se com Ele”. (Sulco, 889)


Por que rezar pelos mortos?

Este ensinamento apóia-se também na prática da oração pelos defuntos, da qual já a Sagrada Escritura fala: "Eis porque ele [Judas Macabeu] mandou oferecer esse sacrifício expiatório pelos que haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos de seu pecado" (2 Mac 12, 46). Desde os primeiros tempos, a Igreja honrou a memória dos defuntos e ofereceu sufrágios em seu favor, em especial o sacrifício eucarístico (DS 856), a fim de que, purificados, eles possam chegar à visão beatífica de Deus. A Igreja recomenda também as esmolas, as indulgências e as obras de penitência em favor dos defuntos. (CIC 1032)

A respeito da oração pelos mortos diz o Didaqué (ou doutrina dos 12 Apóstolos): “Ao fazerdes as vossas comemorações, reuni´vos, lede as Sagradas Escrituras... tanto em vossas assembléias quanto nos cemitérios. O pão duro que o pão tiver purificado e que a invocação tiver santificado, oferecei´o orando pelos mortos”.

E nos ensina João Paulo II: 'Orando pelos mortos, a Igreja contempla, antes de tudo, o mistério da Ressurreição de Cristo que nos obtém a vida eterna'.

Mas quem esta no céu não precisa de oração, e, quem esta no inferno sinceramente as nossas orações de pouco vão valer, mas aqueles que estão no purgatório, para estes sim devemos rezar.

Novamente, como razão porque devemos rezar pelos mortos, volta-nos o texto de Mateus, onde Jesus diz, quem pecar contra o espírito esse pecado não pode ser purificado nem neste século nem no século seguinte, é o que nos faz entender que pecados cometidos em vida podem ser purificados em séculos vindouros. (Mt 12, 31)

È daí que vem o fundamento de mandar rezar missas, pois assim podemos adiantar o estado de purificação dos que morreram.

Termino esclarecendo que a morte nunca foi vontade de Deus, ela entrou no mundo pelo pecado original. Deus fez seus filhos para a eternidade. A morte é uma contingência humana, faz parte da fragilidade do ser humano.

O Filho de Deus foi para a morte e depois Deus o ressuscitou.

Deus nos fez para vivermos para sempre.

Por isso a tristeza, a amargura e o desanimo, isso tudo é somente a vida que nos trás. Deus nos fez para vivermos em intimidade com ele. Nós somos feitos para sermos santos, como nosso Deus é Santo.


Artigo publicado em 04 de Março de 2010, às 11h33.
Pelo Padre Reginaldo Manzotti

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Novena pelas Almas

Oração para todos os dias

Dai-lhes Senhor, o descanso eterno. E a luz perpétua os ilumine. Descansem em Paz. Amém.

Dai-lhes Senhor, o descanso eterno. E a luz perpétua os ilumine. Descansem em Paz. Amém.

Dai-lhes Senhor, o descanso eterno. E a luz perpétua os ilumine. Descansem em Paz. Amém.



Pai Misericordioso, eu Vos ofereço o Sangue Precioso de Nosso Senhor Jesus Cristo, para alívio das almas sofredoras que ainda padecem no purgatório.

Suplico a Vós meu Jesus Cristo, Salvador do mundo que lhes devolvais a luz perdida.

Peço que todos os Méritos da Paixão e Morte de Jesus, que as lágrimas e as dores de sua Mãe Santíssima, dêem alívio às almas do purgatório e incluo meus entes queridos nesta novena.



(Diga o nome dos seus falecidos)


Nossa Senhora da Boa Morte, Protetora e Intercessora pelas Almas, Rogai por Elas.

E Vós, Almas Santas e Benditas, ide perante Deus apresentar estas suplicas que faço hoje, neste dia da novena.


(Diga a sua intenção nesta novena)


Rogo-vos, Benditas Almas, que leveis até Deus a minha prece.



Dai-lhes Senhor, o descanso eterno. E a luz perpétua os ilumine. Descansem em paz. Amém.


Fonte: Reginaldo Manzotti

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Comemoração dos Fiéis Defuntos

Comemoração dos Fiéis Defuntos


Neste dia ressoa em toda a Igreja o conselho de São Paulo para as primeiras comunidades cristãs: "Não queremos, irmãos, deixar-vos na ignorância a respeito dos mortos, para que não vos entristeçais como os outros que não tem esperança" ( 1 Tes 4, 13).

Sendo assim, hoje não é dia de tristezas e lamúrias, e sim de transformar nossas saudades, e até as lágrimas, em forças de intercessão pelos fiéis que, se estiverem no Purgatório, contam com nossas orações.

O convite à oração feito por nossa Mãe Igreja fundamenta-se na realidade da "comunhão dos santos", onde pela solidariedade espiritual dos que estão inseridos no Corpo Místico, pelo Sacramento do Batismo, são oferecidas preces, sacrificios e Missas pelas almas do Purgatório. No Oriente, a Igreja Bizantina fixou um sábado especial para orações pelos defuntos, enquanto no Ocidente as orações pelos defuntos eram quase geral nos mosteiros do século VII; sendo que a partir do Abade de Cluny, Santo Odilon, aos poucos o costume se espalhou para o Cristianismo, até ser tornado oficial e universal para a Igreja, através do Papa Bento XV em 1915, pois visava os mortos da guerra, doentes e pobres.

A Palavra do Senhor confirma esta Tradição pois "santo e piedoso o seu pensamento; e foi essa a razão por que mandou que se celebrasse pelos mortos um sacrifício expiatório, para que fossem absolvidos de seu pecado" (2 Mc 2, 45). Assim é salutar lembrarmos neste dia, que "a Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados" (Catecismo da Igreja Católica).

Portanto, a alma que morreu na graça e na amizade de Deus, porém necessitando de purificação, assemelha-se a um aventureiro caminhando num deserto sob um sol escaldante, onde o calor é sufocante, com pouca água; porém enxerga para além do deserto, a montanha onde se encontra o tesouro, a montanha onde sopram brisas frescas e onde poderá descansar eternamente; ou seja, "o Céu não tem portas" (Santa Catarina de Gênova), mas sim uma providencial "ante-sala".

"Ó meu Jesus perdoai-nos, livrai-nos do fogo do Inferno. Levai as almas todas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem! Amém!"

Fiéis Defuntos

Fiéis Defuntos

Depois de ter celebrado, no dia 1° deste mês, seus filhos admitidos à Glória eterna, a Igreja, mãe compassiva e misericordiosa, recorda hoje aqueles que já salvaram suas almas mas ainda não puderam entrar no Paraíso, por estarem se purificando no Purgatório. Ela incentiva os fiéis a rezarem por essas almas padecentes e abre com liberalidade, em benefício delas, os tesouros de suas indulgências.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Dia de Todos os Santos

Todos os Santos

Neste dia é celebrada a Igreja Triunfante, constituída por todos os bem-aventurados que salvaram sua alma e estão no Paraíso, na posse da visão beatífica de Deus. Os inumeráveis heróis anônimos, na sua imensa maioria esquecidos pelos demais homens e pela História, que ao longo dos tempos foram passando desta vida para a Eternidade em estado de graça, e pelos méritos da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo foram sendo admitidos no Paraíso - todos esses, embora esquecidos na Terra, são santos e são honrados pela Igreja neste dia.